Miguel Bravo, de Got Talent, detido por suspeita de abuso sexual de menor

O artista foi detido no recinto das festas de Porto Alto, nos camarins, momentos antes do espectáculo, que tinha agendado, a par com outros dois, em Óbidos e Viana do Castelo.

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Miguel Bravo Instagram @oficialmiguelbravo
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O cantor Miguel Bravo, que se notabilizou pela sua participação no concurso televisivo Got Talent Portugal​, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), na noite de sábado, por suspeita da prática de três crimes de abuso sexual de crianças e de três crimes de pornografia de menores agravados, praticados em Évora.

Em comunicado, citado pela Lusa, a PJ explica que a detenção ocorreu no sábado, na localidade de Porto Alto, no concelho de Benavente, tendo o suspeito sido detido pela Unidade Local Investigação Criminal de Évora. O artista foi detido no recinto das festas nos camarins, momentos antes do espectáculo, que tinha agendado.

De acordo com a PJ, a vítima, do sexo feminino, com 13 anos, “foi sendo instigada e persuadida”, desde Dezembro do ano passado, a trocas de fotos e vídeos de cariz sexual. O detido vai ser presente no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora para primeiro interrogatório judicial na segunda-feira.

Miguel Bravo enfrenta ainda a acusação de ter, nos últimos meses, marcado vários espectáculos em simultâneo, em cidades diferentes, não comparecendo e não devolvendo o “sinal” que lhe foi adiantado às organizações. De acordo com o Correio da Manhã, o artista tinha, para a noite de sábado, compromissos com três diferentes (e longínquas) localidades: Porto Alto, onde se encontrava, mas também Óbidos e Viana do Castelo.

Miguel Bravo, cantor popular que participou no concurso Got Talent Portugal, da RTP1, em 2021, começou a actuar com apenas 14 anos, em casamentos e baptizados, tendo conquistado um lugar entre as preferências das contratações para festas populares após a participação no programa televisivo. No entanto, tem sido denunciado por não respeitar compromissos: há dois anos, Miguel Bravo foi acusado pelo município de Ourique de ter faltado a um concerto sem justificação, sendo que para o mesmo dia teria outros contratos.

Na altura, o cantor admitiu o erro, por ter marcado datas e aceitado espectáculos sem se lembrar “do que já tinha marcado”, garantindo que tal não voltaria a acontecer.

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