Luísa Salgueiro: “Tal como Churchill, não encontro utilidade no pessimismo”

A presidente da Câmara de Matosinhos (PS) garante que nunca mente “em respostas a questionários de Proust”.

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Luísa Salgueiro gostava de saber surfar nas ondas de Matosinhos Nelson Garrido

Qual a sua ideia de felicidade perfeita?
Um belo pôr-do-sol, na companhia da minha família e amigos, junto ao mar.

Qual é o seu maior medo?
Que a instabilidade que vivemos no mundo nos conduza a uma guerra global.

Na sua personalidade, que característica mais a irrita?
A impaciência perante esperas desnecessárias.

E qual o traço de personalidade que mais a irrita nos outros?
A capacidade de nos fazerem perder tempo inutilmente.

Que pessoa viva mais admira?
O meu pai.

Qual a sua maior extravagância?
No meio da agitação dos dias, conseguir ainda ir ao ginásio de manhã muito cedo.

Qual o seu estado de espírito neste momento?
Sempre optimista, porque, tal como Churchill, não encontro utilidade no pessimismo.

Qual a virtude que pensa estar sobrevalorizada?
O que está sobrevalorizado é a tolerância à ausência de virtudes.

Em que ocasiões mente?
Nunca em respostas a questionários de Proust.

O que menos gosta na sua aparência física?
A rebeldia do meu cabelo.

Entre as pessoas vivas, qual a que mais despreza?
Não consigo sentir desprezo por ninguém.

Qual a qualidade que mais admira numa pessoa?
A crença de que somos capazes de fazer um mundo melhor.

Diga uma palavra – ou frase – que usa com muita frequência.
Em síntese (é a vontade de passar da análise à decisão).

O quê ou quem é o maior amor da sua vida?
A minha família.

Onde e quando se sente mais feliz?
Quando estou com as pessoas que amo.

Que talento não tem e gostaria de ter?
Surfar nas ondas de Matosinhos.

Se pudesse mudar alguma coisa em si o que é que seria?
Começaria pela voz.

O que considera ter sido a sua maior realização?
A minha filha.

Se houvesse vida depois da morte, quem ou o quê gostaria de ser?
Prefiro ser eu nesta vida.

Onde prefere morar?
Perto dos meus.

Qual o seu maior tesouro?
A minha filha.

O que considera ser o cúmulo da miséria?
Não nos mobilizarmos o suficiente para acabar com a miséria.

Qual a sua ocupação favorita?
Usar bem os meus escassos tempos livres.

A sua característica mais marcante?
Capacidade de diálogo e energia (quase) ilimitada

O que mais valoriza nos amigos?
É mesmo a amizade!

Quem são os seus escritores favoritos?
Puxando a brasa à sardinha de Matosinhos, que é a melhor do mundo, os escritores que todos os anos passam pelo LeV - Festival de Literatura em Viagem.

Quem é o seu herói de ficção?
Os que, pelos seus feitos na vida real, se transformam em heróis da Humanidade.

Com que figura histórica mais se identifica?
Salgueiro Maia, pela coragem e humildade.

Quem são os seus heróis na vida real?
Todos os que lutam pela liberdade e por uma sociedade mais justa, fraterna e equitativa.

Quais os nomes próprios de que mais gosta?
O da minha filha, Beatriz.

Qual o seu maior arrependimento?
Não passar mais tempo a ouvir música.

Como gostaria de morrer?
Já que terá de ser… rodeada pelos meus futuros bisnetos, lúcida e autónoma.

Qual o seu lema de vida?
Juntos conseguimos!

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