Presidenciais: Marcelo perto da maioria absoluta

Sondagem da Eurosondagem para a SIC/Expresso dá ao ex-presidente do PSD 48% das intenções de voto.

Foto
Diogo Baptista

Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato presidencial mais bem posicionado recolhendo 48% das intenções de votos dos portugueses, de acordo com uma sondagem da Eurosondagem revelada esta sexta-feira ao fim da tarde pelo Expresso e pela SIC.

Maria de Belém, a ex-presidente do PS, surge em segundo lugar com 18,9% das intenções de voto. Logo atrás, está António Sampaio da Nóvoa, o ex-reitor da Universidade de Lisboa, que recolhe 16,7 %.

De acordo com a sondagem, a eurodeputada Marisa Matias, a candidata do Bloco de Esquerda tem 6,9% e Edgar Silva, a escolha do PCP para a Presidência da República, conta com 5,2% das intenções de voto.

O empresário socialista, Henrique Neto fica-se pelos 2,2% e o professor universitário e ex-vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, consegue apenas 1,1%.

No total foram realizadas 1848 tentativas de entrevistas e, destas, 338 (18,3%) não aceitaram participar neste estudo de opinião. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas. Em cada agregado familiar, o entrevistado foi o elemento que fez anos há menos tempo. Neste estudo foram entrevistadas 51,5% pessoas do sexo feminino e 48,5% do sexo masculino. Em termos de faixa etária, 18,5% das pessoas entrevistadas tinham entre 18 e 30 anos; 49,7% tinham entre 31 e 59 anos; e 31,8% tinham 60 ou mais anos.

O erro máximo da amostra é de 2,52% para um grau de probabilidade de 95%. 

Marcelo acredita na vitória à primeira volta

Já esta sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que pode não haver segunda volta e considerando "muito insensato" eleições mais tarde do que 24 de Janeiro.

Em declarações aos jornalistas antes de uma audiência com a Confederação do Comércio e Serviços, o professor foi questionado sobre se acredita numa segunda volta nas eleições presidenciais, respondendo que, quando era comentador político, achava que esse era um cenário inevitável, mas neste momento, com os dados de que dispõe, admite que "possa não haver uma segunda volta".

Sobre a data para a qual foram marcadas as eleições presidenciais, o candidato a Belém considerou que esta é razoável, realçando que "pareceria muito insensato ser mais tarde porque se houvesse algum problema jurídico no processo eleitoral não haveria muito tempo até 09 de março".

"O novo Presidente toma posse no dia 9 de Março. Em teoria ao menos, há uma segunda volta que tem que se realizar três semanas depois. 24 de Janeiro dá segunda volta a 14 de Fevereiro", elencou, considerando que Cavaco Silva "decidiu na linha do que têm sido as últimas eleições que é à volta de 20 de janeiro".

Sobre se gostaria de ter o apoio do PSD numa primeira volta, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que a sua candidatura "é independente" e que está "aberto a todos os apoios", não pedindo "apoios a ninguém", sejam eles partidos ou grupos de cidadãos, mas aceita quem o quiser apoiar.

"Mas isso não retira um milímetro à independência da minha candidatura, porque também disse mais de uma vez: o Presidente não é um líder partidário. O Presidente existe para unir os portugueses e para representar todos os portugueses", assegurou.

O estudo de opinião foi realizado pela Eurosonsagem para o Expresso e Sic entre os dias 13 e 18 de Novembro de 2015. As entrevistas foram realizadas por telefone (rede fixa) a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal Continental. A amostra foi estratificada por região é a seguinte: Norte (20,5%); Área Metropolitana do Porto (13,9%); Centro (29,3%); Área Metropolitana de Lisboa (26,5%); Sul (9.8%), num total de 1510 entrevistas validadas. com Lusa

Sugerir correcção
Ler 16 comentários