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  • Caro Eraumavez, estamos de acordo: nada tem que ver com comunismo. De outro modo não referiria as alianças e amizades políticas de Putin com a extrema-direita europeia. Mas também nada tem que ver com o povo russo.

  • Caro Eraumavez, antes de mais, lamento que não se empenhe em manter uma conversa integralmente sob o mesmo tópico/comentário principal. Dessa forma ajudaria à transparência que vem exigindo, facilitando a leitura de quem a segue. Não é certamente empurrando os argumentos alheios para páginas distantes que o debate fica mais claro. Depois, e como já aqui tive oportunidade de referir há alguns dias, nada tenho escondido: aí está o meu nome, o meu rosto e o meu posto de trabalho. Permita-me que o convide a si, assim como aos restantes, a fazer o mesmo. É uma opção, claro. Deixamos ao critério de cada um. Por fim, deixe-me voltar a esclarecê-lo a respeito do texto: não é sobre russos ou norte-americanos, é sobre comentários em Portugal, onde a retórica maniqueísta (dois! lados) persiste.

  • Caro Eraumavez, o texto versa sobre comentários, participação popular nos media, ensimesmamento, sectarismo, maniqueísmo e agressividade. Não é uma posição sobre a guerra na Ucrânia. Não é uma análise à política russa. Não é uma comparação histórica. Não é uma tentativa de subversão, omissão ou desculpabilização da realidade ou de responsáveis políticos, militares, religiosos, etc., de qualquer país em detrimento dos de outro ou de outros. É um texto sobre comentários. Terei todo o gosto em ler os seus a esse respeito. De resto, lamento no artigo tanto a acção de comentadores pró-russos como de comentadores anti-russos. Para uma conversa de surdos, tal como para uma guerra, são precisos pelo menos dois intervenientes.

  • Caro jojoratazana, a guerra de que falava era a do título, que se refere ao que ocorre nas caixas de comentários – donde o "pequena" – e não ao conflito armado na Ucrânia. De resto, trata-se de uma alusão à Grande Guerra Patriótica, precisamente para fazer o contraponto entre guerras reais e guerras virtuais, que são as que aqui estão em causa.

  • Caro João, uma guerra, ainda que pequena, tem pelo menos dois lados. São ambos visados no texto.

  • Caro Aleximandros, o seu comentário foi denunciado por conter o termo "gayzadas".

  • Cara Gota, uma nota, apenas para que fique claro: todas (todas!) as denúncias são da responsabilidade do PÚBLICO. Quando um leitor denuncia um comentário, o que está a fazer de facto é a sinalizar esse comentário para que alguém do PÚBLICO, por norma eu próprio, o possa confrontar com os critérios de publicação e decidir se devem ou não ser removidos. A decisão final cabe sempre ao PÚBLICO.

  • Cara Gota, pôr em causa a ética dos jornalistas do PÚBLICO com acusações como a que fez, de estes procederem à "mais reles e descarada censura", não é aceitável nas nossas caixas de comentários.

  • Caro JG, permita-me que lhe peça para rever no dicionário a definição de “cínico” e que reconsidere a utilização no seu comentário. Os comentários que denunciou, que o apelidam de homofóbico, não foram retirados precisamente pelo mesmo motivo por que os seus o foram: os seus comentários eram, de facto, homofóbicos. Na perspectiva do PÚBLICO, os comentários de que se queixa apresentam uma análise correcta em linguagem contida e educada – e não são, por isso, passíveis de serem considerados insultuosos.

  • Caro JG, não é uma ameaça: está explicitamente escrito nas regras da comunidade. De resto, estou a intervir publicamente neste caso, em nome do PÚBLICO, para que não subsistam equívocos sobre quem denunciou os comentários e quais as razões que conduziram a essa decisão. Peço-lhe por isso que se coíba de inferir coisas a meu respeito, ou de qualquer outro jornalista desta casa. Ao contrário do que acontece com grande parte dos comentadores presentes nesta discussão, tem aqui a minha cara, o meu nome, o meu posto de trabalho e o meu contacto. Deste lado, nada se esconde.