Padres na lista de abusadores ainda no activo arriscam expulsão da Igreja
No direito canónico, a vítima de abusos sexuais pode apresentar queixa até ter 38 anos de idade. E, mesmo depois disso, a Santa Sé pode derrogar a prescrição. As penas são sempre decididas no Vaticano
O que vai acontecer aos alegados abusadores sexuais de crianças que continuam activos na Igreja Católica e cujos nomes constam da lista com mais de 100 nomes que a comissão independente vai fazer chegar dentro de dias ao Ministério Público (MP) e à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP)? “Desde logo, vai ser preciso investigar se a denúncia é credível – o que se faz mediante uma investigação prévia. Se forem culpados, podem ser demitidos do estado clerical”, responde, lapidar, o padre José Alfredo Patrício, especialista em direito canónico.
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