Filho da cantora Ágata detido para cumprir pena de prisão por violação de jovem 14 anos

Marco Caneira foi condenado em 2018 pelo Tribunal de Ponta Delgada, mas ainda não tinha cumprido a pena de seis anos e seis meses.

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Marco Caneira foi detido pela GNR neste domingo Rui Gaudêncio
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Um homem sobre quem pendia um mandado de detenção por violação de uma adolescente nos Açores foi detido no Algarve, na sequência de uma ocorrência relativa a importunação sexual sobre menores, informou nesta segunda-feira a Polícia Judiciária, citada pela Lusa. Entretanto, o Jornal de Notícias avançou com a identidade do detido: trata-se de Marco Caneira, filho da cantora popular Ágata (nome artístico de Maria Fernanda Pereira de Sousa), que tem por cumprir uma pena de seis anos e meio de um crime cometido em 2016.

A detenção ocorreu na sequência de a GNR de Castro Marim ter recebido uma denúncia sobre um homem que estaria a importunar sexualmente duas menores de idade. Em declarações à Lusa, fonte policial adiantou que o homem forneceu, inicialmente, uma identidade falsa. Depois de contactarem a PJ, as autoridades locais confirmaram a identidade do suspeito, que tinha pendente o mandado de detenção, lê-se no comunicado da Judiciária. O detido foi levado para o Estabelecimento Prisional de Faro, onde fica para já, acrescenta a Lusa.

Marco Caneira, de 44 anos, foi condenado em 2018 pelo Tribunal de Ponta Delgada pela violação de uma jovem de 14 anos em 2016. O crime, detalhou-se na altura, ocorreu a 18 de Setembro, nas instalações da freguesia de Nossa Senhora dos Remédios, na Povoação (S. Miguel), no final de uma festa popular que decorreu na localidade açoriana. Nesse mesmo ano, tinha sido condenado a indemnizar em dez mil euros uma ex-namorada, após um filme caseiro de sexo entre os dois ter ido parar à internet sem conhecimento ou aprovação dela. Na época, não ficou provado que o tivesse divulgado, mas o homem foi condenado por ter sido considerado negligente a guardar o vídeo.

Entretanto, após a condenação nos Açores, Marco Caneira recorreu, tendo visto a pena confirmada pelo Tribunal da Relação, em 2019. Ainda tentou reverter a decisão, mas sem bom resultado. Agora, além de ter de cumprir os seis anos e seis meses de prisão efectiva, o antigo empresário será investigado a propósito das queixas registadas contra ele em Castro Marim.

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