Costa desafia jovens a “olharem para o mundo” no arranque da Jornada da Juventude

O primeiro-ministro salienta que é uma honra para Portugal acolher um evento desta dimensão e dá as boas-vindas aos milhares de peregrinos que já se encontram em Lisboa.

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O primeiro-ministro de visita ao Parque Tejo na segunda-feira Daniel Rocha

O primeiro-ministro, António Costa, considera que, para Portugal, "é uma honra" acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e receber o Papa Francisco. Este "é o momento dos jovens olharem para o mundo", salienta ainda, na mensagem partilhada nas redes sociais, nesta terça-feira.

"Neste primeiro dia da #JMJ2023 quero desejar a todos uma excelente Jornada Mundial da Juventude", lê-se numa mensagem na conta oficial do chefe do executivo português no Twitter.

Para Portugal, continua Costa na mensagem, "é uma honra acolher este grande evento" e receber, a partir de quarta-feira, Francisco, considerando que "a chamada do Papa aos jovens de todo o mundo para a reflexão tem um valor imenso".

"Este é o momento dos jovens olharem para o mundo e, com mais ou menos fé, perceberem que os desafios que se colocam à humanidade são fundamentais para a sua geração. Como já disse aos voluntários da JMJ, agarrem o mundo nas vossas mãos, como estão a agarrar esta Jornada!", apela o primeiro-ministro, na legenda de uma fotografia onde surge ao lado de uma imagem do Papa Francisco, no Parque Tejo, em Lisboa.

Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, na mesma rede social, assinala o primeiro dia do evento: "No dia 1 da Jornada Mundial da Juventude, começo por agradecer aos milhares de voluntários que a tornam possível. Eles dão um exemplo cívico de participação, entreajuda e sentido do bem comum com que todos devemos aprender. #JMJ2023."

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa, a partir desta terça-feira até domingo para a JMJ, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, e que contará com a presença do Papa Francisco, que chega a Lisboa na manhã de quarta-feira.

As principais iniciativas decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, que o primeiro-ministro visitou na segunda-feira. Estima-se que, no total, o evento custará cerca de 160 milhões de euros.

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