Os vinhos de taberna estão de regresso, embora com outro nome
No tempo das tabernas de Alijó era assim. Ninguém levava os copos de vidro grosso ao nariz para cheirar o vinho, nem se ditavam tratados sobre o seu espectro sensorial. Bebia-se, acima de tudo, para acomodar o petisco e a vida. E era-se feliz.
Bem o avisaram: “Olhe que as pessoas daqui gostam de inventar alcunhas a toda a gente…” Ele não se assustou: “A mim não me apanham, eu tenho olho vivo”, respondeu, arrastando uma das pálpebras para baixo com um dos dedos. Desde aí, ficou conhecido como “O olho vivo”, tal como a tasca que acabara de comprar.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.