Confiança, bem-estar e muito mais: como o exercício físico pode ajudar a lidar com a doença

Neste episódio, ouvimos histórias de como o exercício físico pode ser um complemento na recuperação de doenças como a ansiedade ou mesmo o cancro. Siga o podcast Vitamina P no Spotify, Apple Podcasts, SoundCloud ou outras aplicações para podcasts.

Com a chegada do bom tempo, o exercício físico fica muito associada ao “corpo de verão”, mas as vantagens de um estilo de vida activo vão muito além da estética. Neste episódio do podcast Vitamina P, ouvimos as histórias de quem diz que a actividade física mudou a sua vida: para João da Silva, o exercício tornou-se uma forma de lidar com um diagnóstico de cancro; para Inês Caria uma ferramenta útil na gestão do stress e da ansiedade.

Começamos por falar com João da Silva, jornalista e autor do livro O sofrimento pode esperar (Albatroz) que redescobriu o exercício físico depois de um diagnóstico de cancro e vê a actividade física como uma parte importante do processo de recuperação.

“Acabou por ser muito importante também para a minha auto-estima porque eu treinava, treinava até ao limite. E sentia-me muito mal e muito bem ao mesmo tempo porque ficava muito cansado, mas também ganhava confiança”, explica João da Silva. “Sentia que a doença não estava a levar aquilo que eu era”, clarifica. “Queria ser mais do que um mero depósito de químicos.”

A história da Inês Caria é diferente. Arranjou uma personal trainer no início de 2020 porque queria perder peso. Pelo caminho, descobriu que o exercício físico também era uma ferramenta importante para lidar com o stress e a ansiedade.

“É claro que a parte da estética ajuda a uma pessoa tornar-se mais confiante, mas também encontro confiança em conseguir fazer coisas [no ginásio] que eu não conseguia antes”, explica Inês Caria. “Por exemplo, consigo correr durante uns cinco minutos seguidos a uma velocidade mais rápida na passadeira e fico toda eufórica. Finalmente consegui!”, esclarece, entusiasmada. “Relativamente à ansiedade, o exercício físico também me ajuda a relaxar, estou naquele momento a treinar e sinto que estou isolada que não tenho preocupações externas.”

A fechar o episódio, falamos de um estudo que avança que a melhor hora para fazer exercício difere entre homens e mulheres. Elas queimam mais gordura quando fazem exercício de manhã, mas ganham mais músculo quando treinam ao final do dia; eles estão a prevenir o risco de doença cardiovascular quando decidem treinar mais tarde.

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