No lugar das maçanetas na porta estão duas tesouras, que confirmam que este é o local certo. Pelas portas de vidro, vislumbra-se Paulo Battista com uma enorme tesoura na mão — está a cortar umas calças. Enquanto nos abre a porta, cumprimenta os turistas que passam na rua. Está de mangas arregaçadas com uma camisa às riscas. “Sou sempre eu que começo e acabo todos os fatos”, conta, enquanto ultima alguns detalhes na lã riscada com giz. São assim os seus dias há 20 anos, quando começou a aprender o ofício de alfaiate.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.