Silêncio, que vamos abraçar árvores

Melhor do que passar uma manhã a contemplar árvores é poder envolvê-las num abraço. Um ritual a que os japoneses chamam de banhos de bosque — Shinrin-yoku — e que passa, agora, a integrar a programação dos Jardins da Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

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Quando olhamos para a exuberância das olaias em flor percebemos que, por mais que a nossa vida tenha estado suspensa, confinada dentro de quatro paredes, a natureza cumpriu o seu ciclo. E cumpriu-o bem, pelo que nos é dado a apreciar nos Jardins da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, que acabam de reabrir portas com uma nova proposta para os visitantes. Uma experiência de banho de bosque, elevada a terapia pelos japoneses (Shinrin-yoku), com uma ou outra lição de história pelo meio e a garantia de um final feliz. Porque, tal como reparava a arquitecta paisagista Cristina Castel-Branco, “entrar na natureza traz-nos bem-estar”. Foi ela quem orientou a visita de estreia dos banhos de bosque, guiando-nos ao longo dos jardins nos quais tem vindo a trabalhar há cerca de 15 anos.

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