Pedro Pinto diz que o “PSD será chacota nacional se moção for votada de braço no ar”
Líder da distrital de Lisboa apresentou um requerimento com “vinte e tal assinaturas” a pedir que a moção seja apreciada por voto secreto.
Pedro Pinto, o social-democrata que lidera a distrital de Lisboa, declarou que se o partido optar por aprovar a moção de confiança de Rui Rio de braço no ar, o "PSD vai ser chacota nacional". Será "chacota de todos os partidos democráticos de Portugal".
Em declarações aos jornalistas já depois de ter usado da palavra no conselho nacional, Pedro Pinto disse que lançou um desafio a Rui Rio para que se pronunciasse sobre a questão do voto secreto, mas terá ficado sem resposta. Nesse sentido, apresentou um requerimento “com vinte e tal assinaturas” para que a moção seja apreciada por voto secreto. Pedro Pinto disse que as assinaturas foram recolhidas à entrada do hotel e que excedem os 15 nomes que são exigidos.
Na sua intervenção, que se seguiu à do líder do partido que abriu o conselho nacional, Pedro Pinto disse que não apoia Rui Rio pela “incapacidade, demonstrada ao longo deste ano de ser uma alternativa a PS, capaz de convencer os portugueses”.
Segundo o líder da distrital de Lisboa, o principal mentor do movimento dos críticos a Rui Rio, “entra pelos olhos que António Costa tem andado a divertir-se com o PSD” e que Rui Rio “dá-lhe um jeitão”. E acrescentou: “O discurso do presidente do PSD, afirmou, “até é bom quando fala para os companheiros do partido, é um discurso com alguma graça e força, mas devia guardá-lo para o PS”.
A meio da tardem quando chegou ao hotel onde decorre o conselho nacional, Pedro Pinto nacional dizia que a moção de confiança seria votada por voto secreto e que esse seria o entendimento quer do líder do partido, Rui Rio, quer do presidente da mesa do conselho nacional, Paulo Mota Pinto.
“É meu convencimento que ainda vão ver hoje [quinta-feira] [o dr. Rui Rio e o presidente da mesa do conselho nacional vão defender na abertura [dos trabalhos] o voto secreto, porque acho que a democracia tem regras que são intransponíveis”, vaticinou o dirigente do PSD de Lisboa.