Antevisão do RC Montemor-Técnico

No jogo que fecha a 2.ª jornada da Divisão de Honra, os “engenheiros” deslocam-se ao Alentejo

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Filipe Monte

Em teoria, RC Montemor e Técnico são de campeonatos diferentes e neste sábado, no Parque Desportivo de Montemor-o-Novo, às 16h00, a balança deverá pender para o lado dos lisboetas, mas depois de uma estreia no campeonato em casa com o pé esquerdo dos “engenheiros”, há a curiosidade de ver como reagirá o Técnico perante uma formação alentejana conhecida pelo seu espírito lutador.

Há uma semana, em Lisboa, o RC Montemor saiu do Estádio Universitário de Lisboa com uma derrota pesada, mas já esperada. Porém, os alentejanos conseguiram cumprir uma das metas traçadas para o jogo e depois de na época passada terem perdido por quase uma centena de pontos, desta vez o CDUL ganhou por uma margem menor: 64-3. E Paulo Xavier, presidente do RC Montemor, espera que o confronto com o Técnico sirva também “para encurtar distâncias”: em 2013-14, o Técnico ganhou no Alentejo por 61-10.

Para o presidente dos “mouflons” a equipa das Olaias "pertence às cinco de cima”, fruto de um “trabalho generoso e de uma atitude positiva que teve a época passada”, sendo por isso de um “campeonato mais intenso” e tendo “outras armas que o RC Montemor não tem”.

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Com “um plantel curto”, fruto do meio em que está inserido, “o RC Montemor não tem a oportunidade de aproveitar jogadores descartados por outros clubes, como acontece na zona da Grande Lisboa”. Por isso, é ponto de honra, “privilegiar sempre os que são da casa”.

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E com algumas baixas no plantel – três jogadores ainda a contas com lesões contraídas na época passada e um atleta castigado -, Paulo Xavier confia que “os jovens da formação consigam colmatar essas mesmas baixas” e que no final da partida com o Técnico, os jogadores do RC Montemor vão “sair de cabeça erguida”.

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De Lisboa, com outros trunfos, desloca-se uma equipa do Técnico que quer voltar já as vitórias e o seu presidente, Pedro Lucas, assume “o favoritismo neste jogo”. Depois de perder contra o Cascais, os “engenheiros” também não estarão no Alentejo na máxima força, fruto de um jogo azarado há uma semana: “Tivemos oito lesões, algo que não é normal. Uma delas foi muito grave: o Pedro Castro com uma fractura múltipla da tíbia e do perónio.”

Com baixas significativas, perante “uma formação que tem melhorado” e num campo sintético ao qual os “engenheiros” não estão “habituados”, Pedro Lucas espera que o Técnico encontre “dificuldades”, mas confia que os seus jogadores que jogam menos aproveitem a oportunidade para mostrar que também têm qualidade.

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