Antevisão do Agronomia-Direito
A 2.ª jornada da Divisão de Honra arranca neste sábado com um interessante duelo entre “agrónomos” e “advogados” na Tapada
O principal jogo da segunda jornada da Divisão de Honra é um clássico do râguebi nacional e vai colocar frente a frente, neste sábado, às 12h00, no Campo da Tapada, a Agronomia e o Direito. Vitoriosos na ronda inaugural, “agrónomos” e “advogados” deverão, à semelhança das épocas anteriores, protagonizar um confronto equilibrado.
Uma semana depois de uma estreia positiva no comando técnico da Agronomia – vitória contra o Belenenses, por 41-5 -, João Moura terá o primeiro teste "a doer" e o treinador da formação da Tapada está consciente de que a sua equipa terá pela frente “um jogo nada fácil”, que terá “um ritmo completamente diferente" daquele que os seus jogadores "enfrentaram contra o Belenenses”.
O treinador algarvio destaca “as fases de conquista” da sua equipa, que “têm corrido bem”, permitindo “ter bolas de qualidade para jogar”, mas contra “um forte ataque do Direito”, João Moura é peremptório em afirmar que a “organização defensiva durante os 80 minutos”, poderá ser a chave do jogo.
“Temos que ser muito rigorosos na colocação em campo e nas nossas funções individuais, porque o Direito tem uma equipa experiente. Acredito que se tivermos a capacidade de nos manter organizados na defesa durante os 80 minutos e tentarmos aplicar sempre aquilo que temos treinado, podemos parar o ataque do Direito”, sublinha João Moura.
Martim Aguiar, líder da turma de Monsanto, partilha da opinião de João Moura e prevê que “o grau de dificuldade em relação ao jogo anterior [contra o CDUP] aumente bastante”, mas o Direito vai à Tapada “com a ambição de ganhar”.
Para este jogo, o treinador dos “advogados” não sabe se já poderá contar com Gonçalo Malheiro e João Vaz Antunes, ambos a recuperar de lesões, mas apesar das ausências certas de Adérito Esteves, Pedro Leal, Vasco Fragoso Mendes, Nuno Sousa Guedes e José Maria Vareta, que estão a representar a selecção nacional de sevens, o técnico já terá à sua disposição Luís Alvim e Francisco Pio, o que faz com que o Direito se apresente “um pouco mais forte”.
Sobre o rival, Martim Aguiar diz que conhece “bem os treinadores”, ao contrário do que acontece com os “jogadores novos” dos “agrónomos”. “Espero uma Agronomia muito aguerrida, como sempre, que nos vai criar muitas dificuldades em todas as fases estáticas, isso é uma certeza”, conclui.
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