Presidente do Lyon pede jogo à porta fechada na segunda mão dos “quartos” da Liga Europa

O pedido surge na sequência dos conflitos no jogo desta quinta-feira, que fez com que a partida do Lyon com o Besiktas começasse com 46 minutos de atraso

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Conflitos entre os adeptos atrasaram a partida Reuters/Emmanuel Foudrot
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O presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, considerou esta quinta-feira que um encontro à porta fechada "seria a única solução de justiça" na visita ao Besiktas, após os incidentes na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa de futebol. "Espero que a UEFA tome as medidas necessárias (...). Penso que podemos manter esse encontro, ou no estrangeiro ou à porta fechada", disse Aulas.

O encontro entre Lyon e Besiktas começou com 46 minutos de atraso, depois de os adeptos da equipa francesa terem entrado no relvado, depois de terem sido atirados para a bancada objectos e material pirotécnico.

O presidente do Lyon chegou a deslocar-se para essa zona do estádio, juntando-se aos adeptos na bancada. "De perto ou de longe, tenho essa credibilidade que permite manter a calma, de mostrar que podíamos ir para a bancada. Fui mostrar a essas centenas de adeptos que podiam ver o encontro na bancada", disse.

De acordo com o dirigente, foi negociado com a polícia a criação de um cordão de segurança no terceiro anel do estádio, para onde tinham conseguido entrar alguns adeptos turcos sem bilhete.

"Houve confrontos, uma entrada inacreditável no estádio, nunca tinha visto nada assim em 30 anos", afirmou, sobre os confrontos ainda fora do recinto. O Lyon, com o internacional português Anthony Lopes no “onze”, acabou por vencer o Besiktas, por 2-1, sendo que a segunda mão se disputa a 20 de Abril.