Desde 2008, Bruxelas atribui cinco prémios RegioStars por ano, distribuídos por diferentes categorias, para “inspirar outras regiões e gestores de projectos”. Há a categoria de crescimento inteligente, de crescimento sustentável, de crescimento inclusivo, de “citystar” e de gestão eficaz, sendo que cada estado-membro pode apenas submeter uma candidatura por categoria e região.

O projecto Centro Bio concorre na categoria de crescimento sustentável e economia circular. O prémio não é monetário, mas contribui, e muito, para a divulgação dos projectos.

Se em 2016 apenas uma entidade portuguesa chegou à lista final de candidatos aos prémios (a BLC3), houve anos que foram vários os nomeados e houve quem trouxesse o galardão para Portugal. Os premiados exclusivamente portugueses foram ambos na primeira categoria, a de crescimento inteligente.

Há um ano, o reconhecimento foi para um projecto luso-espanhol, o da eurocidade criada pelas cidades fronteiriças de Chaves e de Verín, na Galiza. Nas palavras da comissária europeia para a política regional, Corina Cretu, o projecto que ganhou o prémio na categoria citystar “demonstra que a integração institucional, económica, social e cultural entre duas cidades transfronteiriças é possível e traz benefícios reais”.

O primeiro, em 2013, foi atribuído ao Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, pela valorização do conhecimento produzido na instituição de Ensino Superior. Outro dos fundamentos da Comissão Europeia foi a promoção do empreendedorismo tecnológico e a criação de centros de inovação.

No ano seguinte foi a vez de o Art on Chairs colocar Paredes no mapa. O projecto do município promove a conjugação entre design e a indústria do mobiliário e tem tido um impacto visível na vaorização do sector neste concelho.

Os vencedores dos prémios desta edição serão conhecidos no dia 11 de Outubro, durante a semana europeia das regiões e das cidades.