O conjunto de alterações foi negociado este mês entre a presidência húngara e representantes do Parlamento Europeu e Comissão Europeia, informa hoje uma nota de Bruxelas.

Assim, os alimentos embalados devem ter rótulos mais claros e legíveis, com a indicação do valor energético e das quantidades de gorduras, hidratos de carbono, proteínas, açúcares e sal.

Além disso, o documento - que ainda terá de ser aprovado no Parlamento Europeu em Julho e pelo Conselho depois das férias de Verão para entrar em vigor – prevê um tamanho mínimo da letra dos rótulos para ajudar à leitura.

O novo documento legislativo reforça também a proibição de informação que possa induzir em erro. Por exemplo, aquela que sugere a presença de um determinado ingrediente quando, na verdade, o ingrediente normalmente utilizado foi substituído.

As informações devem ser rigorosas, claras e fáceis de compreender pelo consumidor.

Outra novidade será a obrigatoriedade de incluir o nome do país de origem também na carne fresca de porco, borrego e aves; actualmente esta indicação é obrigatória apenas para a carne de vaca, frutas, vegetais, mel e azeite.