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  • Há, o voto indirecto. Neste contexto, o dos estados por via do colégio eleitoral, que é o que verdadeiramente elege o Presidente dos EUA. Tanto que Trump foi eleito em 2016 apesar de ter perdido o voto popular, que é o mesmo que dizer voto directo.

  • Cara leitora, isto é uma crónica, é um artigo de opinião. E a minha opinião é que não existe nenhum terrível complô de pessoas transgénero e que não é um assunto politicamente relevante (nunca aparece nas sondagens como um tema especialmente valorizado pelo eleitor americano). Encontrará outros autores neste mesmo jornal com opiniões diferentes sobre esta matéria. Não lhes nego isenção ou honestidade por discordarmos.

  • Concordo com esse ponto, caro Luis. Cumprimentos.

  • Caro José Manuel, obrigado pelo comentário. Subscrevo totalmente essa nota sobre a importância dos órgãos nacionais e internacionais. O meu argumento é que também há uma função mais imediata e prosaica do jornalismo local que tem enorme valor social, e aparentemente algum potencial comercial, e que é frequentemente esquecida nestes debates sobre o futuro do jornalismo. Cumprimentos.

  • Caro Luis, o argumento é tentador, mas as falhas do jornalismo sempre existiram (o "antes é que era" é uma falácia) e não explicam o fenómeno transversal da quebra das fontes tradicionais do seu financiamento a partir da década de 2010, que atinge meios generalistas, desportivos, de lazer, de tendência liberal, conservadora, progressista, etc. Não creio também que sejam os meios "alternativos" a roubar a audiência aos "tradicionais". Não em número significativo. Se assim fosse, o Intercept não teria passado já por vários processos de despedimento, por exemplo. Cumprimentos e obrigado pelo comentário.

  • Caro jpuige, eu menciono precisamente essa mudança de hábitos de consumo neste texto. Se há um modelo de negócio assente em hábitos de consumo que desapareceram ou se alteraram radicalmente, então há uma crise desse modelo de negócio. (Não é um lamento meu, é uma constatação.) Quando a "refletir por si", bom, não se reflete num vácuo. Seja de que forma for, o jornalismo continuará a ser parte da matéria-prima dessa reflexão. Cumprimentos e obrigado pelo comentário.

  • Caro João, não percebo a acusação de militância quando o texto assenta em dados públicos. A esperança média de vida cai desde 2014, a mortalidade em alguns segmentos da população sobe há 30 ou 40 anos. Logo, parece-me redutor atribuir responsabilidades a um só partido ou Presidente. São assuntos complexos e é um país complexo (aliás, estou num estado governado por um republicano e numa cidade presidida por um democrata).

  • Queria ter sublinhado que não só houve um afastamento progressivo e enorme entre as taxas de mortalidade dos dois grupos de condados, como nos condados mais pobres a taxa de mortalidade actual é até maior que a registada em 1980. Podiam ter caído nos dois grupos e ainda assim ter havido um afastamento, mas neste caso houve mesmo uma grande subida da mortalidade nos condados mais pobres. Lamento não ter passado essa ideia de forma clara. Obrigado pelo feedback.

  • Boa noite, caro David Soares, se puder leia a resposta ao leitor Manuel Cabral. Cumprimentos e boas leituras.

  • Boa noite caro Manuel Cabral, a notícia dos incêndios, que merece todo o destaque, foi dada logo na terça-feira. Está linkada mais abaixo neste artigo. Mas os efeitos do fumo, que limitam o dia-a-dia de dezenas de milhões de pessoas, como constato no terreno, não são um assunto menor. Obrigado pelo comentário em todo o caso. Cumprimentos e boas leituras.