Usar a medicina para prevenir e moldar em vez de apenas para tratar a doença, convenhamos, não é uma ideia nova. Há muito que se considera que os médicos podem ser figuras-chave para a criação de bons hábitos, que evitam quadros que, potencialmente, se podem transformar em doenças. É o caso da obesidade, doença crónica e de origem multifactorial, que pode originar outras doenças, como diabetes, hipertensão, colesterol, doenças cardiovasculares ou alguns tipos de cancro; mas também do tabagismo, “responsável por 25 a 30% dos cancros, incluindo o do aparelho respiratórios superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe), 80% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crónica, 90% dos casos de cancro do pulmão e 20% das mortes por doença coronária”; ou da vida sedentária.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.