Jonathan Haidt: “Vamos ter de retirar a maior parte da tecnologia das escolas”

A promessa é que o livro vai “mudar a sociedade”, o desejo do psicólogo norte-americano é que tudo mude até ao próximo ano, para que as crianças brinquem na rua e sejam menos dependentes dos ecrãs.

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Dusan Stankovic/Getty Images
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Avesso ao uso de ecrãs, a entrevista com o PÚBLICO é feita por Zoom, plataforma que se popularizou durante a pandemia para fazer reuniões. O psicólogo e professor norte-americano Jonathan Haidt fala pausadamente e de maneira objectiva sobre as conclusões e propostas que faz no livro A Geração Ansiosa: Como a Grande Reconfiguração da Infância Está a Provocar Uma Epidemia de Doença Mental. Nele, o autor explora centenas de estudos, não apenas da área da psicologia, mas também da sociologia, entre outras ciências sociais, para reforçar que a Geração Z, aquela que nasceu depois de 1995 e que vai até 2010, foi muitíssimo prejudicada por toda a evolução que os ecrãs, o acesso à Internet, às aplicações (como as de pornografia) e as redes sociais moldaram não só o cérebro, mas também o comportamento destes jovens.

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