Falling Fruit: vamos respigar nos jardins das cidades?

A Falling Fruit começa a dar o salto por cá, muito graças a um português que mapeou 2 mil árvores. Mas estamos preparados para respigar em espaços públicos e fazer das cidades lugares de alimento?

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Moirika (esq.) e Alison (dir.) no pomar comunitário da Quinta das Conchas Nuno Ferreira Santos
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Peras no pomar comunitário do jardim da Quinta das Conchas Nuno Ferreira Santos
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Pomar comunitário do jardim da Quinta das Conchas Nuno Ferreira Santos
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Moirika fez parte do projecto que candidatou a criação do pomar ao Orçamento Participativo Nuno Ferreira Santos
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Jardim da Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Alison mapeou várias árvores de fruto em Lisboa na Falling Fruit Nuno Ferreira Santos
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Da antiga quinta dos Lilases mantêm-se algumas árvores como as romãzeiras Nuno Ferreira Santos
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Jardim da Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Jardim da Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Moirika costumava vir brincar com as filhas para o jardim da Quinta das Conchas, em Lisboa, quando num desses dias notou que uma das árvores que lhes dava sombra era uma pereira – uma pereira carregada de fruta madura. Este recanto tinha sido a zona produtiva da Quinta dos Lilases, parte do actual jardim municipal, e algumas das árvores ainda se mantêm. Naquelas velhas pereiras, agora de ramos “muito altos”, não chegamos a vislumbrar fruta, mas as romãzeiras estão pintalgadas de botões alaranjados e as ameixeiras cobertas de pequenas bolas ainda verdes, aponta. “As únicas que realmente chegam a ficar maduras não se conseguem apanhar porque os miúdos aqui da escola apanham [dos ramos mais baixos] quando ainda estão verdes para atirarem uns aos outros.”

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