Sem pressas, a passos lentos, podemos circundar o Forte de São João Baptista, em Esposende, num par de minutos. Ou, sem percebermos muito bem como, completamos o mesmo percurso em três horas — na verdade já passava. Essa é uma das coisas mais incríveis de forragear — à primeira não soa tão bem como foraging, mas vamos imaginar que é uma palavra silvestre e que, como tal, também merece ser reabilitada —, a forma como nos leva a uma maior consciência daquilo que nos rodeia, como uma passagem de nível que nos obriga a desacelerar, a parar, a escutar e a olhar para as ervas ditas daninhas e tendo em conta que "não há ervas daninhas", a lição número um da cartilha A Recoletora, com a qual há muito aprendemos o a-e-i-o-u.
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