Caso dos emails: Rui Costa ouvido sobre suspeitas de oferta indevida e fraude fiscal

Corrupção deverá cair no caso dos emails. Presidente do Benfica, administrador à data dos factos, foi ouvido no DCIAP. Seguem-se os interrogatórios a Vieira e Domingos Soares de Oliveira.

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Rui Costa ouvido hoje sobre o caso dos emails MIGUEL A. LOPES / LUSA
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O presidente do Benfica, Rui Costa, foi ouvido esta terça-feira no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), no âmbito do "processo dos emails". O processo envolve oferta indevida de vantagem e fraude fiscal, anunciaram as "águias" em comunicado.

O PÚBLICO apurou que Rui Costa não foi confrontado com suspeitas de corrupção, crime que poderá cair neste processo. Rui Pinto, o homem por detrás da plataforma online Football Leaks que, durante meses e de forma sistemática, publicou documentos que revelavam informação sensível sobre os maiores clubes — e entidades — do futebol europeu, reagiu na tarde desta terça-feira a esta possibilidade: "Um dos maiores esquemas de corrupção da história do futebol Português deverá passar impune devido a pactos de silêncio, destruição de prova, entre outras peripécias. É urgente uma completa reforma deste arcaico ordenamento jurídico, que nos aproxime dos principais países europeus."

O actual presidente do Benfica e administrador à data dos factos ocorridos foi questionado sobre um alegado plano dos "encarnados" para controlar o futebol português, leitura feita dos emails revelados por Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto que revelou a correspondência electrónica do Benfica.

O dirigente foi confrontado com suspeitas de oferta indevida de vantagem a um outro clube da I Liga e com suspeitas de fraude fiscal.

O caso aberto em 2017 está ainda em investigação, faltando ainda o interrogatório do então presidente do clube, Luís Filipe Vieira, e do antigo administrador financeiro, Domingos Soares de Oliveira. Ambos pediram o adiamento deste procedimento.

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