Vila do Conde: que riscar um barco continue a fazer parte do nosso ADN

Em Vila do Conde, o Centro de Artes Náuticas (CdAN) é a materialização da partilha de conhecimento sobre a arte da construção naval em madeira.

Foto
"A mão-de-obra especializada resume-se a dois ou três da velha guarda", ouve-se na margem do rio Luís Octávio Costa
Ouça este artigo
00:00
10:45

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Por aqui, sabe-se que “a madeira tem segredos” e que um barco de madeira não nasce de uma penada, que cresce das cavernas e da sala do risco. Sabe-se que há lavassas e que há um ou outro couce e um fio de calafeto que ajudam a manter o barco à tona. Por aqui, com alguma tristeza, até se admite que o trabalho está “empachado”, que a arte de moldar e de torcer a madeira — e, já se sabe, “a madeira tem mais arte” — na construção naval tem os dias contados e que é preciso contrariar essa lapalissada.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários