A influenciadora digital Luana Andrade morreu, nesta terça-feira, aos 29 anos. A informação foi confirmada nas redes sociais pela empresa que representava a influencer.
A jovem tinha sido internada na tarde de segunda-feira para realizar uma cirurgia de lipoaspiração, mas houve complicações durante o procedimento, segundo o Hospital São Luiz informou em nota enviada à Folha de S. Paulo.
“O procedimento de lipoaspiração foi realizado por cirurgião e anestesista particulares, contratados pela família. Após aproximadamente duas horas e meia de cirurgia, a paciente apresentou intercorrência abrupta respiratória e teve uma paragem cardíaca, sendo imediatamente reanimada pela equipa.”
A unidade de saúde ainda disse que a causa da morte foi embolia pulmonar e lamentou a perda. “Mesmo com todos os esforços da equipa, ela evoluiu desfavoravelmente e morreu por volta de 5h30 de hoje.”
Luana ficou conhecida ao participar do reality show Power Couple 6, da Record, com o namorado, o também influenciador João Haddad. Actualmente, ela trabalhava como assistente de palco no programa Domingo Legal, no SBT.
A última publicação no seu perfil oficial no Instagram data de segunda-feira. Luana publicou uma fotografia em roupas de ginástica num ginásio de São Paulo. “Meu lugar preferido”, escreveu.
O SBT lamentou a morte e prestou solidariedade a família e amigos. “O SBT, a equipa do Domingo Legal e toda a direcção e demais colegas da emissora expressam grande tristeza pela partida de Luana.”
Segundo o médico cirurgião-geral e gestor de saúde Pedro Archer, a lipoaspiração é recomendada a pessoas que tenham grande quantidade de tecido adiposo (onde fica armazenada a gordura), mas que, mesmo com a prática de exercícios físicos, não conseguem eliminá-la em regiões localizadas.
A embolia pulmonar é quando um coágulo de sangue bloqueia uma veia do pulmão, resultando em dor e dificuldade em respirar. Archer explica que, como a cirurgia mexe com muitos tecidos com alta circulação sanguínea, certa quantidade de sangramento é normal.
“Olhando o perfil da paciente, acredito que não teria necessidade de lipoaspiração. Actividade física com acompanhamento personalizado poderia funcionar”, diz.
Exclusivo PÚBLICO/Folha de S.Paulo
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