Indiana Jones e outros quatro filmes para ver esta semana

Com uma lista interminável de filmes em cartaz, o Ípsilon e o Cinecartaz dão-lhe cinco boas razões para ir ao cinema – ou ligar a TV.

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Indiana Jones e o Marcador do Destino
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A Tempo Inteiro
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Légua
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Dias em Chamas
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Os Fabelmens
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Estamos em 1969. Quando julgava ter chegado o momento de aceitar a reforma e se adaptar (mesmo que a custo) a uma vida sossegada, Indiana Jones, o mais famoso arqueólogo da Sétima Arte, vê-se envolvido numa nova aventura.

Desta vez tem de enfrentar Jürgen Voller, um inimigo com quem se cruzou 25 anos antes e que agora trabalha num programa espacial da NASA. Voller está decidido a controlar o Marcador do Destino, um artefacto construído por Arquimedes no ano 213 a.C. que, supostamente, tem o poder de localizar fissuras no tempo.

O seu objectivo é preciso e muito perigoso: “corrigir” os erros estratégicos de Hitler e, assim, mudar o curso da História a favor dos nazis. Para frustrar os seus planos e impedir a catástrofe, “Indy” tem de unir forças com Helena Shaw, a sua destemida e imprevisível afilhada.

Produzido pela Walt Disney Pictures e pela Lucasfilm, este quinto e último capítulo da saga Indiana Jones conta com realização de James Mangold – conhecido por filmes como Copland (1997); Walk the Line (2005), o biopic de Johnny Cash; o remake de O Comboio das 3 e 10 (2007); ou, mais recentemente, Logan (2017) e Le Mans '66: O Duelo (2019).

Estreado no Festival de Cinema de Cannes em Maio de 2023, onde Harrison Ford recebeu a Palma de Ouro honorífica pela sua carreira, Indiana Jones e o Marcador do Destino volta com Ford como protagonista e com John Rhys-Davies e Karen Allen a assumir novamente as personagens de Sallah e Marion Ravenwood. Os actores Phoebe Waller-Bridge, Antonio Banderas, Toby Jones, Boyd Holbrook, Ethann Isidore e Mads Mikkelsen juntam-se ao elenco.

Com George Lucas e Steven Spielberg como produtores executivos, a banda sonora é, tal como em todas as outras aventuras de Indiana, da responsabilidade do compositor e maestro John Williams. Críticas, salas e horários

Depois do divórcio, Julie (Laure Calamy) faz o que pode para cuidar sozinha dos dois filhos pequenos. A morar nos arredores de Paris, ela faz diariamente um longo percurso de ida e volta de casa para um hotel de luxo da capital, onde trabalha como camareira.

E quando finalmente consegue uma entrevista de emprego para uma posição que há muito desejava e para a qual é qualificada – e que lhe proporcionará uma vida economicamente mais estável –, depara-se com uma greve que paralisa todo o sistema de transporte públicos, mergulhando a cidade no caos.

Um drama sobre sacrifício, exaustão e precariedade do trabalho, realizado e escrito por Eric Gravel. Críticas, salas e horários

Estreado na Quinzena de Cineastas do Festival de Cinema de Cannes, Légua tem realização de Filipa Reis e João Miller Guerra – a dupla também responsável por Cama de Gato e Djon África.

Mistura de filme social e melodrama familiar, a história foca-se em três gerações de mulheres a viver em Légua, uma aldeia do concelho de Marco de Canaveses: Emília (Fátima Soares), uma senhora que há muito toma conta de uma antiga casa senhorial na ausência dos patrões; Ana (Carla Maciel), filha dos caseiros da mesma propriedade e amiga de Emília; e Mónica (Vitória Nogueira da Silva), filha de Ana, uma jovem desejosa de abandonar o tédio daquele lugar. Críticas, salas e horários

Neste thriller do turco Emin Alper (Frenzy), um jovem advogado de acusação é enviado para uma pequena cidade que está a atravessar um grande problema de seca.

Ao início, é bem recebido, mas tudo começa a dar para o torto à medida que o tempo vai avançando e se vê metido no meio de uma investigação de homicídio e da complexidade da política local. Como seu aliado, tem o dono de um jornal. Com Selahattin Paşali, Ekin Koç e Erol Babaoğlu, um filme que passou na secção Un Certain Regard da edição de 2022 do Festival de Cannes. Críticas, salas e horários

Dirigido por Steven Spielberg, segundo um argumento seu e de Tony Kushner, este drama de cariz autobiográfico inspira-se na infância e adolescência do próprio realizador, e é dedicado a Arnold e Leah, os seus pais.

A história tem início nos EUA, durante a década de 1950, quando Sammy Fabelman, um miúdo proveniente de uma família de classe média, começa a usar a câmara 8mm do pai para filmar tudo o que acontece à sua volta. O modo como absorve a realidade através das lentes da sua câmara, assim como a sensibilidade que demonstra na montagem dos filmes, vão fazer dele um grande contador de histórias. Mais tarde, essa exploração dos vários métodos cinematográficos transformou-o num cineasta conceituado em todo o mundo.

Com Gabriel LaBelle no papel de Sammy, o protagonista, o elenco conta ainda com as actuações de Michelle Williams, Paul Dano, Seth Rogen e Judd Hirsch. The Fabelmans teve cinco nomeações para os Globos de Ouro – arrecadando os de melhor filme dramático e realizador – e sete para os Óscares. Em exibição no canal TVCine Top, no dia 30 de Junho, às 21h30.

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