Rafael Leão reforça esperança no derby europeu de Milão
Inter tem dois golos de vantagem sobre o rival para decidir um derby da “Madonnina” com vistas para a final de Istambul.
Depois do penúltimo derby da “Madonnina”, disputado em Janeiro na Arábia Saudita — que entregou a Supertaça de Itália ao Inter de Simone Inzaghi —, os dois “gigantes” de Milão encontram-se pela quarta vez em 2023, com o AC Milan ainda à procura de um momento de pura felicidade.
Hoje (20h, Eleven 1), paredes meias no Giuseppe Meazza, há, talvez, o duelo milanês mais importante dos últimos tempos, já que decidirá quem chegará à final da Liga dos Campeões, em Istambul, dia 10 de Junho.
Tarefa aparentemente ingrata para a equipa de Stefano Pioli, que ocupa o quinto lugar da Liga italiana (que limita o acesso à Liga Europa), enquanto os “nerazurri” estão bem mais perto do segundo lugar do que de perder uma vaga para a próxima Champions League.
O AC Milan, campeão europeu pela última vez em 2006/07, em Atenas, precisa, por isso, mais do que nunca, desta final. E sem hesitar nem sequer teria problemas em enfrentar um fantasma do passado deixado em Istambul, onde em Maio de 2005 foi derrotado pelo Liverpool depois de ter ido para o intervalo a vencer por 3-0.
Mas antes, o AC Milan precisa de recuperar do mais recente desgosto em derbies da “Madonnina”, precisamente o da primeira mão desta edição da Liga dos Campeões, que poderá ter complicado as contas da equipa do avançado português Rafael Leão, ausente nessa partida.
Assim, depois de nova derrota frente ao Inter — a terceira em 2023 —, o AC Milan tem que inverter a lógica que parece imperar numa eliminatória inclinada para o lado dos “nerazzurri”.
No novo derby, de dimensão europeia, Pioli pode contar com o regresso do internacional português, recuperado de lesão, e pronto para ajudar os “rossoneri”.
Na primeira mão foi notória a ausência de Leão, sublinhada pelos dois remates à baliza, em 94 minutos. Atento, Simone Inzaghi espera recuperar Lautaro Martínez e Correa, até porque o Inter pretende reforçar a vantagem para chegar à final de Istambul e tentar imitar um feito com 13 anos, assinado por José Mourinho, na última grande conquista no Velho Continente.