FC Porto vence em Arouca e mantém a pressão
Os portistas estavam obrigados a ganhar se quisessem manter viva a esperança de ainda ultrapassarem o Benfica e chegarem ao título.
Quando subiu ao relvado do Arouca o FC Porto sabia o que tinha a fazer para manter viva a “chama” do título. Sabedores do triunfo do Benfica sobre o Sp. Braga, um eventual deslize dos “dragões” significava, praticamente, uma sentença de morte na já difícil missão de ultrapassar as “águias” no topo da classificação. E os portistas não tremeram, vencendo por 1-0.
O adversário era, em teoria, um dos mais complicados que o FC Porto terá até ao final da temporada. O Arouca está a fazer um excelente campeonato, ocupa o quinto lugar e no seu estádio tinha registado apenas quatro desaires. Mas mesmo sem ter realizado uma exibição de gala, o FC Porto cumpriu com a sua obrigação.
Sem Sérgio Conceição no banco de suplentes mas na bancada, devido ao castigo a que foi sujeito em consequência dos incidentes ocorridos na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, o FC Porto fez algumas alterações ao “onze” titular dessa partida. Saíram Cláudio Ramos, Manafá, Fábio Cardoso, Uribe e Toni Martínez e entram Diogo Costa, Marcano, Eustáquio, Evanilson e Taremi. No fundo voltou o FC Porto “tradicional”.
E desde o primeiro minuto os campeões nacionais assumiram o controlo do jogo. Perante um Arouca muito encolhido, o FC Porto foi tentando encontrar um caminho que o levasse ao golo. O primeiro aviso sério surgiu aos 11’, quando a bola passou por Evanilson, Eustáquio, Taremi e Otávio, com este último a isolar o iraniano que, perante a saída de De Arruabarrena, picou a bola com esta a bater na trave.
O FC Porto continuou a pressionar, empurrando o seu adversário para junto da sua área e embora não “sufocasse” tinha o jogo na mão, com Diogo Costa a ser um mero espectador.
Por isso, foi com naturalidade que os portistas se colocaram em vantagem, muito perto do intervalo, na sequência de um canto - a bola cruzou a área do Arouca e num segundo cruzamento foi ter à cabeça de Marcano, que inaugurou o marcador.
A segunda parte pareceu trazer um Arouca ligeiramente mais ousado. Mas não passou disso mesmo. Uma aparência. E os lances de verdadeiro perigo continuaram a surgir perto de De Arruabarrena que foi resolvendo com maior ou menor dificuldade.