João Marreiros apanha 87 variedades de plantas e faz um menu de 11 pratos

No seu restaurante de Portimão, que tem uma lista de espera de “três a cinco meses”, é ele que faz tudo: cozinha, serve, lava a loiça. Nos dias livres, vai apanhar ervas, algas, cogumelos.

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Para conhecer a cozinha de João Marreiros, no seu pequeno restaurante em Portimão, o Loki, é preciso, neste momento, esperar “entre três e cinco meses”. Maria Abranches
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O chef quer que existe uma proximidade com cada cliente e por isso aceita apenas seis pessoas por noite. Maria Abranches
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O "quintal" de João Marreiros Maria Abranches

Uma das plantas que mais apaixona João Marreiros é o tomilho-do-mar. “É uma mistura muito complexa entre a hortelã, o rosmaninho, a maresia. Só cresce na costa vicentina e há uma abelhinha que só se alimenta dele.” Fascina-o o facto de ser muito sensível e crescer apenas naquela zona. “Depois há outro tomilho, chamamos-lhe cabeçudo, que só cresce no sotavento, não vai para o barlavento e também não quer saber de Espanha. As plantas, todas elas, são um mundo e existem umas que só se adaptam àquele mundo.”

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