João Marreiros apanha 87 variedades de plantas e faz um menu de 11 pratos
No seu restaurante de Portimão, que tem uma lista de espera de “três a cinco meses”, é ele que faz tudo: cozinha, serve, lava a loiça. Nos dias livres, vai apanhar ervas, algas, cogumelos.
Uma das plantas que mais apaixona João Marreiros é o tomilho-do-mar. “É uma mistura muito complexa entre a hortelã, o rosmaninho, a maresia. Só cresce na costa vicentina e há uma abelhinha que só se alimenta dele.” Fascina-o o facto de ser muito sensível e crescer apenas naquela zona. “Depois há outro tomilho, chamamos-lhe cabeçudo, que só cresce no sotavento, não vai para o barlavento e também não quer saber de Espanha. As plantas, todas elas, são um mundo e existem umas que só se adaptam àquele mundo.”
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.