Dinheiro extra: investir, poupar ou liquidar?
Para um Natal sem sobressaltos, a DECO divulga, durante este mês, dicas de poupança para uma época festiva sustentável, mitigando os efeitos da inflação, e para entrar em 2023 com saldo positivo.
Com o subsídio de Natal a liquidez dos consumidores aumenta e, tendo mais dinheiro disponível, a tentação de gastar também cresce. Daí ser tão importante reflectir e analisar a sua situação financeira para que possa consumir de forma consciente e equilibrada, sem comprometer o seu orçamento e seu futuro.
Já pensou em investir num PPR e começar a acautelar o seu futuro? Pode utilizar parte do seu rendimento para iniciar ou incrementar uma conta de aforro. Todos nós nos preocupamos com a incerteza económica em que vivemos, pelo que a DECO aconselha a que garanta a sua independência financeira, promovendo alguma tranquilidade no futuro a curto e médio prazo.
Poderá utilizar parte deste dinheiro extra para iniciar uma poupança, tendo como objectivo constituir um fundo de emergência que lhe permita fazer face a um eventual imprevisto. O ano atípico que atravessámos mostra-nos que os mercados financeiros são bastante voláteis. Empurrada pela crise dos combustíveis no final de 2019 e impulsionada pelo conflito armado no coração da Europa, a inflação disparou para níveis não vistos nos últimos 30 anos. A diminuição do poder de compra faz-nos ter menos margem para poupar, daí ser tão importante fazer uma gestão cuidada sempre que existe um dinheiro extra. Reservar algum dinheiro que nos permita ter uma almofada financeira, para enfrentar uma situação de perda ou diminuição de rendimento, pode fazer toda a diferença.
Se da análise da sua situação financeira resultar o benefício de liquidar algum crédito que tenha “pendurado”, esta poderá também ser uma óptima opção. Neste caso opte por liquidar créditos com taxa de juros mais altas primeiro, como por exemplo os cartões de crédito.
Se a sua preocupação for o crédito habitação e o aumento da prestação, aproveite para amortizar o capital em dívida sem penalizações, conforme previsto no diploma que aprova a renegociação destes contratos no ano de 2023, mantendo a prestação num valor que para si seja adequado.
Os textos são da responsabilidade da DECO, nesta parceria com o PÚBLICO.
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