Na enigmática Lusail, o dinheiro compra tudo menos vida
Há uma energia estranha nesta cidade do Qatar. Há o lado algo obscuro e sombrio de quem não tem vida, misturado com o ímpeto vanguardista de quem quer tê-la. E, se algo acontece, é à noite.
Imaginemos aquele familiar endinheirado que dá sempre o melhor presente no Natal, mas que acaba por nunca ter uma relação tão boa com a miudagem como aquele tio mais humilde que troca o presente de luxo por carinho e brincadeiras. No fim da noite, a criança até pode ter brincado bastante com o presente caro, mas é o tio brincalhão, o do presente mais humilde, quem vai receber o maior abraço.
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