No início do ano, já tinham sido cancelados outros grandes Carnavais — casos de Sines, Torres Vedras, Ovar ou Loulé —, mas a Mealhada continuava com esperança. Que cairia por terra no final de Janeiro, quando o município e a Associação de Carnaval da Bairrada confirmaram o cancelamento das festividades carnavalescas devido às precauções pandémicas com a covid-19. Ficou logo marcada a “vingança” para Setembro.
É que agora é tempo do “maior festival de samba do país”, até porque a cidade, só por si, tem quatro escolas: o Festival de Samba da Mealhada, já com 25 anos de história, vai dançar-se no fim-de-semana, de 9 a 11 de Setembro.
A festa tem lugar no Parque da Cidade da Mealhada e começa às 19h de sexta-feira. No centro de tudo, as escolas Amigos da Tijuca, Batuque, Real Imperatriz e Sócios da Mangueira. Há também convidadas, como a Escola de Samba Costa de Prata de Ovar e Trepa de Estarreja.
O programa inclui ainda actividades paralelas, para miúdos e graúdos, de espectáculos de magia a festa de espuma infantil, ou até o 1º CrossTrail, às 10h, com partida e chegada no parque, no domingo — tal como um passeio motard, o Rodas & Samba.
Há ainda zona lounge e área de comida de rua, espaços para pintura corporal ou tatuagens e também se prometem “jogos para adultos”.
A “animação permanente” é uma garantia e vai “haver roda no palco”, com uma “instituição” sambista, o Grupo Samba Lêlê. Outros concertos trarão músicas para além do samba e o programa inclui DJ sets de Dreamz.
No cartaz ainda nomes como Xandinho, Samba do B, João Myles, Tanto Bate Até Que Samba, Nuno Bastos e Tony Viais. Para aquecer ainda mais, há Baile Funk (sexta).
A entrada no festival é gratuita, para mais informações siga o Facebook do Carnaval da Mealhada.