Há uma “invasão brasileira” na gastronomia portuguesa

Na semana em que se comemora o Bicentenário da Independência do Brasil, contamos histórias de pessoas que estão a transformar o cenário da restauração em Portugal — com moqueca, pão de queijo e cachaça, sim. Mas, acima de tudo, com a mescla de duas culturas tão próximas para gerar um novo movimento gastronómico.

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É nos jantares em casa que Zana mostra a sua hospitalidade à brasileira Paulo Pimenta

Já há moqueca na ementa do restaurante de cozinha tradicional aberto há mais de duas décadas. Há pão de queijo nas montras das padarias logo ao lado do pão bijou. Há brigadeiro nas festas de aniversário portuguesas, farofa nos acompanhamentos das churrascarias, cachaça nos cocktails dos bares modernos do país. E há coxinha, há quindim, há feijoada e há pastel. É cada vez mais latente a presença da cozinha brasileira na mesa portuguesa. O que antes era apenas um “tempero”, um tipo de “acompanhamento” acessório, por vezes relegado aos restaurantes típicos, está a ganhar forma em técnicas, receitas e pratos cada vez mais consumidos, potencializados com um novo fluxo de imigração que se intensificou muito nos últimos anos.

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