EXPOSIÇÕES
Quake - Centro do Terramoto de Lisboa
Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A cidade é sacudida por um violento terramoto, seguido de um tsunami e vários incêndios. O episódio destruiu o burgo e entrou para os livros como um dos eventos mais marcantes da História de Portugal. É a esse momento que se regressa no Quake, que “dá vida” à catástrofe e põe os visitantes a sentir a terra a tremer e a ver a cidade “que se perdeu”. História, ciência e entretenimento cruzam-se numa experiência interactiva, onde entram simuladores, estações sobre a origem dos sismos e tsunamis e sensibilização para a “necessidade de adopção de comportamentos preventivos” porque, refere a organização e atesta a ciência, há que estar preparado pois “é certo que irá acontecer, só não sabemos quando”. Instalado na Rua Cais da Alfândega Velha, em Belém, o centro tem as portas abertas todos os dias, das 10h às 18h. Os ingressos custam entre 21€ e 31€ (14,50€ a 21,50€ para crianças dos 6 aos 12 anos e 17€ a 25€ para seniores).
Misterioso Egipto
A partir de 21 de Abril
Na galeria Immersivus do Reservatório da Mãe D’Água das Amoreiras, em Lisboa, o convite é para recuar ao Antigo Egipto e explorar os mistérios e os elementos mais simbólicos dessa civilização milenar. O projecto vem com o selo do ateliê Ocubo (responsável por viagens imersivas aos universos de Alice no País das Maravilhas, Leonardo da Vinci, Frida Kahlo, Claude Monet e Gustav Klimt, entre outras) e leva o público ao encontro dos faraós Tutankhamon e Ramsés II, da inscrição da Pedra de Roseta e do enigma da construção das Pirâmides de Gizé, entre outras figuras no mapa. De quinta a domingo, com sessões às 15h, 17h e 19h, e bilhetes a 12€ (10€ dos 4 aos 17 anos e seniores).
Oeiras BRInCKa
22 a 25 de Abril
Com a marca LEGO® Fan Event, a exposição está de volta ao Pavilhão Leões de Porto Salvo. Os famosos tijolos coloridos dão forma a construções de animais, cidades, monumentos, comboios e castelos, num total de seis milhões de peças que fazem esta edição, que também vem de cravo ao peito: o tradicional mural, com mais de 100 mil peças, a ser construído pelos visitantes ao longo dos quatro dias do evento, é este ano inspirado nos cravos da Liberdade. Aberta todos os dias a partir das 10h e até às 18h (sexta e segunda) e 20h (sábado e domingo). A entrada custa 5€ (4 aos 17 anos e seniores) e 7€ (adultos).
TEATRO
Era Uma Vez Um País a Preto e Branco: Estórias de Abril
25 e 26 de Abril
Lita Pedreira e Luís Geraldo fazem uma viagem ao passado para contar histórias do Portugal do tempo do Estado Novo – com a ditadura a esbater cores e a pintar o país de preto e branco – e para descobrir o significado da palavra revolução. Tendo por base cartas, diários e memórias, a leitura encenada propõe-se a “valorizar as conquistas de Abril” e reflectir sobre a fragilidade da liberdade que, como referem, “precisa de ser cuidada dia-a-dia”. Segunda às 16h (público em geral) e terça às 10h (escolas), no Convento São Francisco (Coimbra), com bilhetes a 6€.
Romance do 25 de Abril
23 de Abril
Também sob o chapéu da Revolução dos Cravos, a companhia Teatromosca faz a leitura encenada do livro Romance do 25 de Abril, escrito por João Pedro Mésseder e ilustrado por Alex Gozblau. O encontro está marcado para sábado, às 11h, no AMAS - Auditório Municipal António Silva, no Cacém. A entrada custa 7,42€.
O Barbeiro de Sevilha
23 e 24 de Abril
A famosa ópera de Gioachino Rossini dá o mote à peça apresentada pela Companhia de Teatro de Almada, com encenação de Teresa Gafeira. Representada por marionetas “que até parecem maluquinhas”, mostra aos mais novos de que é feita uma ópera, que descrevem como “um espectáculo como os de teatro mas com mais música e uma orquestra, e no qual as personagens (aos safanicos e abanecos se forem marionetas) fazem coisas incríveis, como por exemplo birras mas a cantar”. No Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, sábado, às 16h, e domingo, às 11h e às 15h. A entrada custa 10€.
ACTIVIDADES
Dia da Terra
22 a 24 de Abril
Celebrado a 22 de Abril, o Dia da Terra é este ano dedicado ao tema Investir no Nosso Planeta. O programa estende-se dentro e fora de portas, com uma série de actividades que têm em vista o desenvolvimento sustentável e a sensibilização para a resolução da crise climática. Em Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian faz a festa com oficinas, conversas, filmes, contos, concertos, danças, actividades de bioblitz e garden sketching (cartaz completo aqui), ao passo que no Pavilhão do Conhecimento há uma visita às escuras com um kit de sobrevivência, livros e workshops para pôr as mãos na terra e reciclar (ver mais aqui). Na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, com o apoio da Fundação Oceano Azul, alinham-se laboratórios, robótica e actividades na horta-jardim (programa aqui).
CINEMA
A Poesia do Movimento
23 e 24 de Abril
O LU.CA - Teatro Luís de Camões, em Lisboa, leva à tela uma série de curtas-metragens com palavras transformadas num bailado de imagens. São sete os títulos em cartaz, todos com o carimbo do Festival Play: Dança Cigana de Radoslava Lackov, Cata-Vento de Ágnes Gyorfi, Rastro de Luz de Melissa Pinto, A Montanha de Carolina Gómez de Llarena, O Fio dos Sonhos de Camille Foirest, Garrafas no Mar de Célia Tocco e Escola de Crescimento de Anastasia Sokolova. Sábado e domingo, às 16h30, com bilhetes a 3€.
FESTIVAL
Gigantes Invisíveis
25 a 30 de Abril
Literatura e artes dão as mãos neste festival que põe a petizada a folhear o “mundo gigante dos livros”. Numa organização da Câmara Municipal de Ovar e da estrutura Imaginar do Gigante, a sétima edição da iniciativa assenta arraiais no Parque Ambiental do Buçaquinho, em Esmoriz, e traz oficinas, contos, conversas, encontros com autores, exposições, ilustração, instalações e espectáculos. Além da editora convidada, The Poets And Dragons Society, marcam presença nomes como Zum Zum Teatre, Teatro Extremo, Raquel Almeida, Isabel Peixeiro, Carlo Giovani, De Paper, Cátia Vidinhas ou Alberto Castelo. A entrada é livre; o programa detalhado está disponível aqui.
VISITAS
#25AbrilSempre: Democracia e Resistência
26 de Abril
Guiada por Rita Rato, uma visita direccionada aos mais novos e integrada no programa Mais Um Dia, que o Teatro São Luiz alinhou para celebrar o tempo em democracia, “comprometendo-se com a memória e procurando compreender os diferentes modos de contar a História”, sublinham em comunicado. A ideia passa não só por estimular a reflexão sobre o que levou à Revolução, mas também promover e conservar os valores da Liberdade. Terça, às 15h, com entrada livre, sujeita a inscrição prévia em maisnovos@teatrosaoluiz.pt.