Dique recuperado no rio Mondego a tempo de abastecer campos agrícolas neste verão
A cheia que ocorreu em Dezembro de 2019 no Baixo Mondego provocou, além da inundação dos campos do Vale Central, o corte de vias de comunicação e a inundação de algumas povoações.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) congratulou-se esta sexta-feira com a reconstrução do dique e canal condutor geral da margem direita do leito central do rio Mondego, a tempo da abastecer os campos agrícolas neste verão.
Em comunicado, a CAP adianta que a obra, concluída pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) na zona de rotura em Santo Varão, foi executada na sequência do rombo do canal do Mondego que ruiu nas cheias de Dezembro de 2019.
“Trata-se de uma intervenção complexa, executada em tempo recorde, num contexto de pandemia, que merece o reconhecimento da parte da Confederação ao trabalho desenvolvido pelos técnicos e serviços oficiais envolvidos, sob coordenação da APA, com um desfecho ansiosamente aguardado pelos milhares de agricultores do Vale do Mondego”, refere o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, citado na nota.
A cheia que ocorreu em Dezembro de 2019 no Baixo Mondego provocou, além da inundação dos campos do Vale Central, o corte de vias de comunicação e a inundação de algumas povoações, assim como vários danos nas infra-estruturas de contenção de cheias, particularmente uma rotura do dique e canal condutor geral da margem direita do leito central do rio Mondego, com cerca de 150 metros de extensão.
Segundo a CAP, a reconstrução do dique e canal condutor geral da margem direita do leito central do Mondego, na zona da rotura em Santo Varão, tinha sido prevista com carácter de urgência numa resolução do Conselho de Ministros de 03 de Fevereiro.
“A sua conclusão vem agora restabelecer a circulação plena de água, ainda a tempo de assegurar o pleno abastecimento aos campos agrícolas do Baixo Mondego durante o verão”, sublinha o comunicado.