As imagens da feira Art Basel

Este ano as instalações da feira sofreram uma renovação pela mão dos famosos arquitectos suíços Herzog & de Meuron.

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Obra do artista indiano Sudarshan Shetty, "Path to Water" AFP
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Instalação da artista norte-americana Sherrie Levine, "Pink Skull" AFP
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Obra do artista belga Carsten Hoeller, "Snake" AFP
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Trabalho do artista anglo-nigeriano Yinka Shonibare, "Champagne Kid (Perching)" AFP
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A feira tem 60 mil visitantes AFP
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Obra da artista brasileira Adriana Varejão, "Carnívoras," AFP
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A renovação foi feita pela mão da dupla de arquitectos suíços Herzog & de Meuron
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Trabalho do alemão Guenther Foerg, "Untitled, AFP
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Fotografia de Sean Landers, "Moby Dick (Merrilees)" AFP
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O artista chnês He Anem frente à sua obra "Hubble" AFP
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Obra do artista polaco Piotr Uklansk AFP
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Obra do artista japonês Chiharu Shiota, "In Silence" AFP
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Obra do norte-americano Rob Pruitt, "Us" AFP
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Trabalho do artista alemão Wolfgang Laib, "Passageway, Inside - Downside" AFP
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O do artista indiano L.N. Tallur, "Veni, Vidi, Vici (I came, I saw, I conquered)" AFP
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Obra do artista norte-americano Matt Connors, "Demonstration (red and blue)" AFP

A Art Basel fez a sua selecção entre 1000 galerias candidatas, tendo escolhido 304, entre as quais a portuguesa Cristina Guerra.

Este ano as instalações da feira sofreram uma renovação pela mão dos famosos arquitectos suíços Herzog & de Meuron. O pavilhão tem como principal elemento um grande hall central que se abre ao céu. Os arquitectos, no seu site, chamam-lhe um "city lounge", "que não só define a entrada para os espeços da feira, mas será também um ponto fulcral para a vida pública" daquele bairro.

O espaço dedicado à secção Unlimited, reservado à arte monumental, também aumentou. "Temos 79 projectos, mais doze do que anteriormente. Podemos passar um dia inteiro aqui e para algumas pessoas é a coisa mais interessante da feira", disse Marc Spiegler, o director da Art Basel, numa conversa com a AFP.

"É um sítio fantástico para pôr em destaque um artista", diz Ashley Rawlings, director da sucursal japonesa da Blum & Poe, uma galeria de Los Angeles que este ano uma instalação de Nobuo Sekine, um artista japonês saído do movimento Mono-Ha, um grupo conceptual dos finais da década de 60. A galeria espera valorizar este artista, entre os mais importantes do pós-guerra do Japão, e que vender uma peça a uma instituição relevante. Apesar destas peças colossais terem mais vocação para estarem num museu, Unlimited tornou-se rapidamente um ponto obrigatório para os visitantes da Art Basel.

"Começo aqui porque encontro tranquilidade", afirmou à AFP Marco Stoffel, um coleccionador de Lucerne, que já vem à feira há 20 anos. Na outra parte da Art Basel, a dos stands das galerias, os negócios começam na primeira hora. "Há un buzz imediato. Penso que há muitas coisas que já se venderam", explicou Tim Marlow, director de exposições da galeria londrina White Cube, que já tinha negociado várias peças logo que as portas abriram na quarta-feira aos convidados. "Vendemos duas pinturas de Sergei Jensen, uma Tracey Emin, e aquele Mark Bradford por 725.000 dólares", enumera, apontando para uma colagem do artista norte-americano. "E há um grande interesse pela farmácia de Damian Hirst a quatro milhões de libras.

Apesar da crise económica, o mercado da arte continua animado, sendo as obras consideradas um investimento seguro para as grandes fortunas. Segundo a Artprice.com, o resultado dos leilões a nível mundial mais do que duplicou depois do ponto baixo de 2009.

Esta quinta-feira estava prevista, via-se no site da feira, uma discussão sobre os museus em tempos de austeridades, que incluía Suzanne Cotter, a nova directora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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