O filme de Esmir Filho tem sido (sobre-)valorizado pelo efeito de estranheza que causa - sendo brasileiro, nem é telenovela, nem é Glauber Rocha, nem é “Tropa de Elite”, disse-se. Se assim é, também não sai da estufa que criou para si. É a sua zona de conforto. As personagens deste filme sofreram uma perda fundamental, para além de tudo o que perderam: o tangível. Não conseguem tocar, não conseguem ser tocadas. Com essa perda, Antonio Campos, um novaiorquino de origem brasileira, construiu um edifício com uma vibrante dimensão física, espacial: “Afterschool”. “Os Famosos e os Duendes da Morte” não é tão aventureiro, não é sequer intimidante e faz fraca figura. Se quisermos, defende-se com o ensimesmanento - um truque à “Donnie Darko”.
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