"Seven: Sete Pecados Mortais" ou "Clube de Combate" ajudaram a construir uma aura sombria e claustrofóbica, mas sempre que os filmes se despojam de efeitos Fincher revela-se um americano tranquilo no seu convencionalismo. Recorde-se "Zodiac", lembre-se o paquidérmico "O Estranho Caso de Benjamin Button" (um caso, na verdade, em que os efeitos só realçaram o embuste), veja-se agora "A Rede Social". Há um filme ao fundo (ou talvez nas sequências do genérico), em surdina, sobre a solidão de uma personagem, Mark Zuckerberg. Mas não é esse esta "A Rede Social", filme que, incapaz de estar à altura dos confrontos mitológicos que esboça, está sempre a deslizar para a superfície da televisão - com os diálogos em hora de ponta a fazerem estilo: "olhem como somos do nosso tempo a falar"; como uma "sitcom"
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