O mais interessante do último filme de João Mário Grilo está na sua construção: entra-se sem saber muito bem ao que se vai, que "falha" une secretamente as personagens. Até à derrocada, tudo é feito com rigorosa gestão do tempo, mas a partir daí as coisas precipitam-se para a histeria (não falamos só das personagens). É, porventura, o filme menos pudico de Grilo, o que não significa que não fosse preferível um final mais controlado. Até porque ameaça deitar a perder tudo o resto...
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