Numa espécie de antecipação para quaisquer críticas que possam aparecer à sua nova política, o Twitter garante que está apenas a reunir uma lista das aplicações que o utilizador tem instaladas no seu aparelho e que não irá “recolher qualquer informação dessas aplicações”.

A empresa explica que pretende utilizar o app graph do utilizador para “melhorar” as sugestões de quem o utilizador pode seguir e que partilha os mesmos interesses, adicionar tweets, contas, ou outros conteúdos à cronologia, ou ainda reforçar o seu negócio de anúncios publicitários, mostrando os conteúdos mais relevantes nesta área.

Os utilizadores vão começar a ser notificados para esta novidade e informados que a opção está activa na sua conta. Para quem não está interessado em partilhar quais as apps que descarregou com o Twitter, a rede indica que o pode fazer nos sistemas iOS e Android através da função Definições.

Em menos de um mês, o Twitter anunciou várias novidades no seu serviço. Uma delas é que é possível ouvir uma música a partir de um tweet e enquanto se navega na cronologia, e outra que vai publicar nas cronologias mensagens de utilizadores que não conhecemos.

O Twitter anunciou ainda quer que os seus utilizadores deixem de usar o endereço de email e uma palavra-passe para acederem à rede social. Em vez disso, a empresa propõe o uso de códigos enviados para o telemóvel que estiver associado a cada conta.