Aos utilizadores que tenham definido o Internet Explorer (desenvolvido pela própria Microsoft e líder de mercado há mais de uma década) como browser padrão, é exibida automaticamente uma página (que pode ser vista em browserchoice.eu) onde são listados 12 browsers, Explorer incluído.

A medida, que afecta todo o Espaço Económico Europeu, põe fim a anos de batalhas legais com a Comissão Europeia, nas quais esta acusava a Microsoft de usar a posição dominante do Windows no mercado dos sistemas operativos para promover o uso do Internet Explorer.

Os cinco primeiros browsers na lista de escolhas (ordenados aleatoriamente de cada vez que se acede à página) são os mais conhecidos: o Internet Explorer, o Firefox (desenvolvido pela Mozilla, apoiado pela Google e o maior concorrente ao browser da Microsoft), o Opera (um browser norueguês), o Safari (da Apple) e o Chrome (da Google)

Já os restantes sete (que surgem também ordenados aleatoriamente) são opções bem menos conhecidas:

É provavelmente o mais conhecido dos desconhecidos na lista. Foi desenvolvido sobre o código do Firefox e, contrariamente a boa parte dos outros sete, tem uma característica que pode fazer com que seja uma alternativa aos browsers mais conhecidos: está desenhado para facilitar a interacção com sites e serviços da Web social, desde redes sociais à blogosfera, incluindo, por exemplo, formas de escrever num blogue a partir do próprio browser.

Desenvolvido por um programador chinês chamado Anderson Che, utiliza o motor do Internet Explorer e partilha com este muitas das definições que podem ser configuradas pelo utilizador. Inspirado no Opera, o objectivo é proporcionar uma navegação mais rápida e uma interface de uso mais flexível do que a do browser da Microsoft.

É um browser com um aspecto algo antiquado, que usa o mesmo motor do Firefox. Está disponível em seis línguas, mas não em português. É possível descarregar uma versão que não requer instalação, podendo ser usada a partir de uma

ou disco externo, por exemplo.

Os responsáveis apresentam como grandes vantagens a rapidez de navegação e a capacidade para bloquear anúncios publicitários – algo que, de resto, praticamente todos os browsers se gabam de serem os melhores a fazer.

Está pensado para quem quer configurar com minúcia o browser. Seja com a instalação de

ou apenas com as imensas opções de configuração já presentes no browser, o Sleepnir permite ao utilizador configurar a gosto praticamente todos os factores que influenciam a utilização. É claro que este grau de detalhe na configuração implica que o utilizador esteja disposto a gastar algum tempo.

Com investimento financeiro sério (incluindo um milhão de dólares por parte da Google, segundo o reputado site de tecnóloga TechCrunch), este browser chinês já foi descarregado quase 350 milhões de vezes (de acordo com dados da própria empresa) e é o segundo mais popular na China.

Mais um de origem chinesa, embora desta feita se trate de um pequeno projecto. É baseado no Internet Explorer e tem algumas configurações padrão feitas a pensar nos cibernautas chineses. É possível a qualquer pessoa contribuir para a tradução do browser para línguas que não o inglês.