Este é o telemóvel para quem não quer um smartphone
O Ligth Phone permite apenas receber e fazer chamadas em tamanho extra-small.
Pequeno, de cor branca e design minimal, muito semelhante a um clássico cartão de crédito à excepção da grossura, o telemóvel desenvolvido pela dupla Joe Hollier e Kaiwei Tang contrasta com os smartphones das grandes marcas pela sua simplicidade.
Quando não está activo parece um simples cartão em branco. Quando ligado luzes LED iluminam os números e as teclas de ligar e desligar e o relógio que tem no topo do ecrã. Tem uma bateria com capacidade de autonomia de 20 dias, um número de telefone próprio, um cartão SIM pré-pago com 500 minutos e consegue armazenar até dez números para contacto imediato. Tem um microfone incorporado e uma entrada de micro USB para carregamento.
Para quem já tiver um smartphone, o Ligth Phone pode servir de telemóvel de apoio, para quando o telemóvel principal do utilizador ficar sem bateria, por exemplo, ou para quem quiser transportar o equipamento da forma mais discreta possível, incluindo dentro da carteira. Para isso, foi criada uma aplicação que quando accionada no smartphone pode direccionar as chamadas recebidas para o Ligth Phone.
A campanha para recolher apoio financeiro para aumentar a produção deste telemóvel termina no Kickstarter no próximo dia 27 de Junho e, esta semana, Joe Hollier e Kaiwei Tang já tinham conseguido angariar mais de 188 mil dólares. O objectivo final da equipa é chegar aos 200 mil.
Na apresentação do produto no Kickstarter, a dupla explica que não desenvolveu nenhuma nova tecnologia. “Tirámos tudo menos o telefone em si, a única ligação essencial que o utilizador necessita”, argumentam. Até agora, a equipa desenvolveu três protótipos, até chegar ao telemóvel que pretendem comercializar e cujas pré-encomendas já estão disponíveis. O Light Phone custa 100 dólares e começará a ser entregue dentro de um ano.
Joe Hollier e Kaiwei Tang afirmam que depois de se ter um Light Phone não será necessário substituí-lo por nenhum outro modelo actualizado.
“Não somos de todo contra a tecnologia, mas pensamos que talvez precisemos de colocar o ser humano em primeiro lugar na tecnologia de novo e pensar sobre que tipo de tecnologia vai tornar a nossa vida melhor a longo prazo”, afirmou Joe Hollier ao site TechCrunch.