Sindicatos denunciam irregularidades na realização dos exames
Mário Nogueira diz que repetição da prova a 2 de Julho prova que teria sido possível adiar o exame para todos os alunos.
Em conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, Nogueira denunciou que muitos dos exames se realizaram através do “recurso a ilegalidades, irregularidades e arbitrariedades”, das quais deu vários exemplos: na vigilância das provas de exames estiveram pessoas que não eram docentes, o que não é permitido; chegaram a estar 30 alunos em sala de exame quando as normas das provas só permitem 15; e houve alunos que começaram os exames meia hora depois das outras escolas, quando as regras impõem que a prova comece ao mesmo tempo em todas as escolas. “Competirá à Inspecção Geral da Educação verificar e agir em conformidade”, disse.
Nogueira considerou também que o facto de Crato ter já anunciado o agendamento de novo exame de Português para dia 2 Julho, destinado aos alunos que não o puderam realizar, mostra que teria sido possível “adiar a prova para todos os estudantes”.
O líder da Fenprof confirmou ainda que as greves às reuniões de avaliações vão continuar nesta semana e provavelmente na próxima. Hoje será entregue o último pré-aviso com incidência sobre o dia 28. Na primeira semana destas greves, que decorreu entre 7 e 14, cerca de 90% dos alunos ficaram sem notas atribuídas. É o caso da maioria dos que foram hoje a exame.