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Quase um milhão e meio de portugueses estão emigrados em países da OCDE

Cerca de 10% dos emigrantes nacionais têm formação superior.

Divulgados nas vésperas do Diálogo de Alto Nível sobre Migração Internacional e Desenvolvimento, que a Assembleia Geral das Nações Unidas realiza entre quinta e sexta-feira em Nova Iorque, estes são os números mais recentes sobre as tendências migratórias mundiais.

Segundo o documento agora tornado público pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e o departamento de assuntos económicos e sociais das Nações Unidas, 1,492 milhões de portugueses são emigrantes em outros países da OCDE.

Com 14,2% dos nacionais a viverem em outros países da OCDE, Portugal é um dos Estados-membros – a par da Irlanda (16,1), do México (12,1) e da Nova Zelândia (13,9) – com maiores taxas de emigração.

Os dados revelam ainda que 12,9% dos licenciados portugueses estão emigrados em outros Estados da OCDE.

Portugal é, assim, dos poucos países analisados neste documento que têm uma taxa de emigração de licenciados mais baixa do que a taxa de emigração global. A grande maioria (95%) dos 145 países estudados regista taxas de emigração de licenciados maiores do que as taxas de emigração global.

Na comparação de géneros, Portugal tem menos mulheres do que homens a emigrar, já que a taxa de emigração da população feminina é de 13,5%, contra a taxa global de 14,2%.