De acordo com o semanário "Expresso", António Zoio, o queixoso, foi contactado pelo administrador de uma empresa da Petrogal no sentido de angariar potenciais compradores para terrenos do grupo na zona do Parque das Nações.

O vendedor estabelecia em 70 contos (350 euros) o valor mínimo do metro quadrado de terreno, mas, segundo o mediador imobiliário, o negócio foi concluído entre a empresa e Luís Filipe Vieira por 50 contos (250 euros) o metro quadrado, uma quantia que António Azoio diz ter sido três vezes menos o valor esperado pela venda. O queixoso alega ainda que Luís Filipe Vieira tem os terrenos agora à venda por esse valor.

O acusado recusou-se a fazer comentários, tendo o seu porta-voz dito ao "Expresso" estranhar que essa queixa tenha aparecido "no dia das eleições do Benfica".

A GalpEnergia limitou-se a confirmar o negócio e a garantir que tudo foi feito dentro da legalidade, explicando que apesar de não ter havido uma resposta por parte do mediador imobiliário ao serviço de angariação de clientes solicitado, surgiram nove interessados, entre eles uma empresa de Luíz Filipe Vieira e a Parque Expo.

Segundo a GalpEnergia, a contraproposta de Luís Filipe Vieira superou a da Parque Expo, tendo então sido concluído o negócio.