Directores de escola aplaudem limitação do acesso às redes sociais

Restrições até ajudam a "impedir que alunos estejam no Facebook durante as aulas".

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Cada vez mais professores recorrem aos computadores para "dar a matéria" Foto: PÚBLICO

O vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, relaciona as restrições colocadas pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) ao uso das redes sociais nas escolas com “os ataques que a rede sofreu, em Janeiro e Fevereiro, e que diminuíram a qualidade da Internet nas escolas”.

Quanto aos seus efeitos práticos, nada a objectar: “Em relação ao ensino regular, [a limitação do acesso] não causará quaisquer problemas. A dúvida é se isto criará constrangimentos nos cursos profissionais de informática, por exemplo, mas, pelo que me dizem os professores, também não se esperam complicações por essa via”, acrescentou o vice-presidente da ANDAEP. <_o3a_p>

As limitações de acesso às redes sociais nas escolas estendem-se a alunos, professores e pessoal administrativo. Entre as 8h30 e as 13h30, não será permitido aceder a redes como o Facebook, Tumblr, Instagram e às lojas Android e Apple. Nas restantes horas, vigorará uma limitação de utilização máxima em cada uma das escolas. Actualizações do sistema operativo Windows só serão possíveis entre as 17h e as oito da manhã do dia seguinte. O YouTube não terá limitação horária, mas fica também abrangido por um limite de utilização. <_o3a_p>

“Os ataques, creio que foram cinco, à rede informática das escolas fizeram diminuir, e muito, a qualidade do serviço, entre Janeiro e Fevereiro. Penso que estas limitações são uma resposta a essa lentidão”, adiantou ainda Filinto Lima. <_o3a_p>

Para este responsável, “se o MEC fizer migrar o acesso à Internet para a Fundação para a Ciência e Tecnologia, como foi anunciado, até são boas notícias, porque isso vai aumentar a largura de banda disponível” e, consequentemente, a qualidade e a rapidez da rede.

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