Cáritas ganha prémio de Direitos Humanos da AR

Júri premia papel da organização junto dos mais pobres “em especial na presente situação de emergência social”. Presidente da Cáritas “muito feliz”.

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Velas acesas pela Cáritas na campanha "Um Gesto pela Paz" Reuters

O Prémio de Direitos Humanos da Assembleia da República vai este ano para a Cáritas Portuguesa. O júri quis premiar a “sua intervenção, em especial na presente situação de emergência social, de resposta sempre presente aos pedidos de assistência dos cidadãos que não têm possibilidades de garantir as suas necessidades básicas”.

“Estou muito feliz”, reagiu Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa. “Isto premeia sobretudo aqueles que nas Cáritas Diocesanas e nas paróquias, nos diferentes grupos paroquiais de acção social e nas confederações vicentinas, têm ajudado os mais pobres, os que ficaram sem trabalho ou que viram reduzido o seu rendimento”, comentou, salientando ainda a solidariedade daqueles cidadãos que, com os seus contributos, permitem que estes ajudem.

A decisão foi tomada pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, com base na proposta da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, presidida por Fernando Negrão e da qual fazem parte os deputados Guilherme Silva (PSD), Maria de Belém Roseira (PS), Telmo Correia (CDS-PP), António Filipe (PCP), Cecília Honório (BE) e José Luís Ferreira (PEV). O prémio deverá ser entregue no próximo dia 10 de Dezembro, às 12h, no Salão Nobre do Palácio de S. Bento

Na mesma ocasião, a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem será atribuída a Isabel Fernandes, voluntária da organização não-governamental Ataca, que esteve na origem da Associação Kutsemba. Igual distinção receberá Miguel Neiva, mestre em Design, Comunicação e Marketing, que criou o Código ColorAdd, um “sistema de identificação de cores para daltónicos”.
 

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