A 1 de Dezembro saem das escolas mais 1275 professores
Número de aposentados ainda está longe dos seis mil até final do ano prometidos pelo Ministério da Educação.
O objectivo do Ministério da Educação e Ciência, quando decidiu que já não seriam atribuídas turmas aos docentes que tivessem pedido a aposentação antes de 1 de Julho, foi garantir mais horários aos docentes que continuariam no activo, evitando assim os chamados "horários zero" (que ficariam em risco de cair na mobilidade especial).
Entre Julho e Setembro (mês em que as aulas começaram) só tinham saído da escola 210 professores, mas o número de aposentações despachada pela Caixa Geral de Aposentações aumentou nos meses seguintes para 531 (Outubro), 1378 (Novembro) e 1275 (Dezembro).
Sem dar aulas, mas ocupados com outras actividades de carácter pedagógico, estes professores têm estado a receber os respectivos salários.
Ao todo, aposentaram-se 4628 educadores e professores do ensinos básico e secundários em 2013.
Poupança de 240 milhões
Na última terça-feira, no Parlamento, o ministro da Educação, Nuno Crato, frisou que a redução das despesas com salários prevista no Orçamento do Estado para 2014, em relação a 2013, inclui uma poupança de 240 milhões que resultarão de rescisões e de aposentações.
"Temos cerca de 6000 aposentações previstas neste orçamento e correspondem a uma estimativa bastante rigorosa, porque é baseada no conjunto de pedidos que temos a esta data", disse, acrescentando que calcula que em Janeiro estarão aposentados 4500 e que os restantes casos serão despachados ao longo do ano.