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Seguro foi ao Minho profundo defender aposta na educação

De visita à Escola Profissional Amar Terra Verde, no concelho de Amares (uma câmara liderada por independentes), o secretário-geral do PS ouviu queixas sobre um alegado retrocesso nas condições de funcionamento do estabelecimento.

Logo na sua primeira intervenção, perante uma plateia de jovens e de professores, Seguro foi directo a esse assunto. "Já antes tinha visitado esta escola [em 2005], que é um exemplo de preparação de jovens para a vida activa. Só que, agora, alguém em Lisboa decidiu não dar condições para que aqui se aposte na formação de carpinteiros ou electricistas. Num país sem recursos naturais de petróleo, é nas pessoas que temos de investir", sustentou, tendo ao seu lado o candidato socialista à câmara deste município, Manuel Moreira.

Antes de Amares, a meio da tarde, o secretário-geral do PS percorreu em campanha, debaixo de um calor intenso, as ruas do centro de Vila Verde, município de maioria PSD. O passeio serviu para apoiantes socialistas se queixarem da "ditadura laranja" no concelho. "Quem tem cartão do PSD tem tudo. Nós não temos nada", desabafou um homem de meia-idade, que esperou Seguro com uma bandeira do PS.

O secretário-geral do PS refrescou-se com uma água numa das esplanadas de Vila Verde, tendo à sua mesa o candidato socialista à presidência da câmara, Luís Filipe Silva, e um militante do PSD (disse ter o número 1105), que criticou o actual Governo. "A solução deste país não pode ser emigrar. Não posso estar ao lado de aprendizes de feiticeiros", disse o social-democrata, justificando a sua divergência face ao actual PSD.

Em Vila Verde, Seguro foi também confrontado com protestos de uma senhora, dizendo que a sua filha estava desempregada após vários anos a leccionar biologia. "Vamos trabalhar para um país mais justo", prometeu, em resposta, o líder socialista.