PSD diz que regresso aos mercados é "viragem da situação económica"

Moreira da Silva argumentou que a estratégia do Governo foi "adequada" e a do PS "incorrecta".

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Moreira da Silva trabalhou na ONU como director no quadro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento durante três anos Pedro Cunha

O primeiro vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, disse esta terça-feira que o iminente regresso aos mercados bem como a conquista de condições mais favoráveis dos empréstimos à troika “traduzem um momento de viragem da situação económica e financeira”. Mas – sublinhou – “não acontece por acaso, resulta de uma estratégia acertada”.

O dirigente do PSD, que falava à margem de uma reunião da comissão política nacional, contestou as críticas do PS: “O que o PS vem defendendo era mais tempo, mais troika, mais do que 2014 e mais dinheiro, mais crédito. O que se verificou foi o contrário. O Governo conseguiu cumprir metas, deu resultados.”

Questionado sobre a crítica do líder do PS – que defendeu que o pedido do ministro das Finanças junto de Bruxelas peca por ser tardio –, Moreira da Silva diz haver um "enorme equívoco". "O PS veio dizer sem corar de embaraço que o facto de termos resultados positivos resultou de um erro do Governo. Penso que há um problema de interpretação", afirmou o social-democrata, acrescentando que "o PS estava convencido de que Portugal não iria cumprir as metas e precisar de um segundo resgate".

Como se verificou o "contrário”, Moreira da Silva concluiu que a estratégia do Governo foi "adequada" e a do PS "incorrecta". 
 
 
 

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